Se somos infiéis, Ele permanece fiel. II Tm. 2.13

Os que têm acompanhado nosso ministério desde o início em 2003 quando eu fui a Porto Alegre (POA) talvez se lembrem do Leandro, um estudante da PUC-RS que evangelizei numa bonita tarde de inverno. Naquele dia ele orou recebendo a Cristo e disse que estava questionando se Deus existia ou não um pouco antes de chegarmos. Nossa presença exatamente naquela hora era uma confirmação para ele de que Deus realmente existia.

Nós nos encontramos várias vezes depois disso para estudarmos a bíblia e aprendermos um pouco mais de Deus. Fui discipulando ele e o levei para a mesma igreja que freqüentava em POA—Igreja Batista de Mont Serrat, uma excelente igreja pela qual tenho tanto carinho até hoje.

Vim embora de POA no final daquele ano e mantivemos contato através da internet (MSN). Ele continou freqüentando aquela igreja e no ano seguinte resolveu se batizar e pediu a minha presença em POA para este momento tão especial na vida dele. Fiquei muito honrado e fui para POA acompanhar o batismo dele. Foi uma experiência linda que me lembro quase que com lágrimas nos olhos até hoje.

Mas infelizmente, desde o ano passado, em nossas conversas pelo MSN vinha percebendo um distanciamento dele em relação a Deus e tentava de alguma forma ajudar e entender o motivo daquilo. Mas a situação foi se complicando, ao ponto dele me dizer no final do ano passado que era um absurdo eu ganhar dinheiro com o Evangelho, pois como missionário eu recebia um salário para isso. Tentei explicar a situação para ele dizendo que se eu não recebesse um salário eu não poderia ter ido a POA levar o Evangelho para ele e que não estava lucrando com o Evangelho, mas simplesmente recebendo o que precisava para poder levar o Evangelho para as pessoas e por isso eu trabalho de tempo integral. Ele continuou com algumas palavras duras e eu fiquei bastante triste e até algumas vezes me senti ofendido. Hoje, o Leandro está já há mais de um ano sem freqüentar uma igreja e cheio de idéias erradas sobre Deus.

Nem tudo são flores em nosso ministério e infelizmente não acontece tudo como gostaríamos, mas continuo mantendo contato com ele na esperança de que Deus me use mais uma vez para abençoar aquela vida. Ele me disse que talvez venha ao Rio no meio do ano e disse que gostaria de me encontrar. Peço que orem pelo Leandro e que Deus mantenha a boa obra que começou na vida dele!